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#51372
Enviado Anônimamente 16/07/2025

Bom dia, Doutor! Eu estou com 2 meses de pós operatório de uma cirurgia que fiz no fêmur onde tive apenas um trincamento. Mas devido ter ficado uns dias com a perna parada eu acabei ficando com está limitação do joelho por não estar dobrando. Estou com 1 mês de fisioterapia e já baixou, apesar que a profissional tenta ir com muita cautela devido à dor que sinto quando ela tenta dobrar. Mas ela disse que a recuperação varia de paciente para paciente e que já tive uma boa evolução. Retornei a consulta com o médico que realizou a cirurgia, mas no atendimento ele falou que para ele já era para eu estar dobrando o joelho. Foi uma avaliação muito superficial, com ele sentado lá na mesa, apenas pediu para eu dobrar o joelho . Faltou ter um exame físico analisando até onde vai esta limitação, pegando na minha perna e fazendo o movimento. Mas apesar de tudo indicou mais sessões de fisioterapia e raio X para serem feitos. Apesar de que sou grata pela cirurgia que ele fez que foi tudo bem, estou pensando em me consultar com outro médico, para me acompanhar durante este processo de reabilitação.

A fisioterapia é o caminho certo, mas precisa ser progressiva e contínua.

Você está correta em dizer que a avaliação do médico foi superficial. O correto seria ele:

• Avaliar grau de flexão e extensão com goniômetro

• Fazer um exame físico funcional (testar passivamente o quanto a perna dobra, verificar dor, rigidez, força muscular)

• Observar a mobilidade da patela, que também influencia na flexão.

Seu reconhecimento da boa cirurgia mostra gratidão e equilíbrio, mas também é seu direito buscar um acompanhamento mais cuidadoso na reabilitação. E isso não é ingratidão, é zelo pela sua saúde.

Você está no caminho certo, pois:

• Está fazendo fisioterapia

• Está vendo boa evolução

• Está respeitando os limites da dor

• Está pensando com clareza e autonomia

Agora é ter paciência, por uns 6 meses. Além disso:

-Continue a fisioterapia, com foco em:

-Alongamentos suaves, progressivos.

-Mobilização passiva e ativa-assistida do joelho.

-Fortalecimento de quadríceps e isquiotibiais

-Massagem para liberação de aderências.


Solicite ao novo ortopedista:

• Avaliação objetiva da amplitude articular

• Teste de encurtamento muscular (ex: teste de Thomas, flexão passiva)

• Comparação com o joelho contralatera


Peça ao fisioterapeuta para registrar semanalmente o progresso em graus (ex: 90º → 100º → 110º) para motivação e para mostrar ao médico. Se houver estagnação por mais de 4 semanas, realizar:

• Imagem adicional (ex: ultrassom ou ressonância)

• Manipulação sob anestesia (em casos raros e bem indicados)

BOA SORTE, E SE CUIDE COM MUITA ATENÇÃO.

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